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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O troféu dos bobos

Ela não era nada e não tinha nada. Começou desde jovem a lutar pelo conhecimento. Demorou muito. Sofreu bastante. As poucas pessoas que lhe acompanharam foram fortes. Assim ela conquistou uma chance de crescer. Um sinal. Uma simples conquista que para ela foi uma vitória. Feliz, lutou mais uma vez para conseguir um lugar ao sol. E fez o que muitos não fariam. Juntou suas míseras forças brutais para conquistar um sonho que não era seu. Se superou. Hoje está recuperada.

Ainda luta, por espaço e respeito e mesmo um pouco frustrada, não se entrega. E para completar, seu trabalho foi reconhecido com uma boca cheia de orgulho de um proprietário que não é seu, mas se sente importante por mandar em alguém como ela. Para ela tem pouco valor o que são, o que dizem. O que vale está vivo e pode ser contemplado. As aparências não existem aos seus olhos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Concentração

Onde está o que me faz pensar antes de escrever, onde está o elixir que faz esquecer as pessoas que me cercam?
Concentrar é mergulhar em algo que gostamos, ou que precisamos gostar. É se desligar de todo o resto e pensar somente em uma coisa.
E como mergulhar quando a dor de cabeça aparece e o telefone alheio não para de tocar?
Café é outro elixir, ele chama a concentração e não permite que o sono pegue.
Aparece concentração, pois eu acabei te tomar café.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Na busca pelo Cisne Negro

Ontem fui ao cinema assistir Black Swan. Embalado pelo clássico de Tchaikovsky, o filme é sobre a apresentação da peça O Lago dos Cisnes, onde uma bailarina interpreta as irmãs Odete e Odile.

Indicado a cinco oscars, o filme é uma mistura de drama e suspense. Lindo. Um daqueles filmes que nos faz pensar.

Não sei se a personagem Nina morre, pois é visível que ela feriu para conseguir incorporar os dois cisnes. Nos momentos de transe, o filme também não deu certeza. Nina realmente feriu sua mãe quanto bateu a porta ou não era real? Não descobri se no dia em que Nina saiu com a bailarina de São Francisco, ela levou alguém para o seu quarto.

Minha percepção mais concreta é que Nina se doou ao máximo para realizar um sonho. Por esse sonho ela se entregou de corpo e alma. Ela viveu seus ensaios e incorporou seu papel, pois precisava descobrir como ser o cisne negro.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Menos boca

Boca de risos e ruídos. Boca que mastiga e fala tanto. Como calar uma boca desesperada? Falar tudo o que vê, pensa, age ou deixa de fazer.
Cale.
Ouça.
Se pudesse te dizer o que penso minha boca gritaria para te fazer calar.
Acabo ficando no silêncio, tentando bloquear os ouvidos para o lixo que sai da boca.
Lixo de palavras e ações inúteis. Não levam a nada nem podem. De que adianta reclamar à outros ouvidos o que te faz chatear?
Feche a boca e pense. Use mais os ouvidos. 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Liberdade

Mente que voa triste numa tarde longa.
Só ela voa, a aparência precisa permanecer.
Nunca se viu mente fechada, todas elas tentam migrar. Voam para lugares distantes. Vão onde nosso íntimo deseja estar.
Quando o corpo não atende, só nos resta a mente. Um sonho talvez.
Ela não para.
Ela urge de vontade, ela precisa libertar os meu desejos.
Acho que devia ouvir mais minha mente.