Explode com a vontade que te invade de não pensar no que se precisa. Mãos que anseiam por arte e não por lixo. Que querem gozar no mais perfeito encontro entre som, entre palavras belas, ruídos, lábios que se mexem, olhos antendos e satisfeitos.
Assim os dedos tremem, a mente se recusa a pensar. Nada de novo, apenas a bola de apoiar os pés. Vontade de rir na cara, de dizer não.
Anseio que faz da vida uma loucura, que me guia, que me invade, mas não deixo consumir.
É preciso despertar. Abrir os olhos e tentar sentir sabor no que não tem gosto, mas mata a fome de viver nesse mundo capitalista.
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